Páginas

terça-feira, 30 de setembro de 2014

História do Jiu-Jitsu Parte 3

História do Jiu-Jitsu

Parte III

1914 - O Jiu-Jitsu chega ao Brasil

Maeda e Carlos Gracie passam a se conhecer – Conde Koma

1914Um campeão por si só e aluno de Jigoro Kano, Maeda começou suas viagens ao exterior com um grupo que participava de desafios em todo o mundo. Em 1.914, ele chegou ao estado do Pará, na região norte do Brasil, para ajudar a estabelecer a colônia japonesa na região.
Ao fixar residência em Belém do Pará, era natural que Maeda fizesse uso de suas notáveis habilidades de luta em demonstrações, apresentações e até em circos como forma de ganhar a vida e de disseminar a cultura japonesa.
A primeira vez que Carlos Gracie viu o Conde Koma foi em uma dessas demonstrações. Ele ficou espantado com a capacidade de Koma em derrotar adversários muito maiores e mais fortes que ele.
Carlos Gracie era um jovem rebelde e seus pais, Gastão e Cesalina, estavam perdendo o controle sobre ele. Ativo e irrequieto, ele estava dando muito trabalho. Ao saber que Maeda tinha começado a ensinar Jiu-Jitsu, Gastão decidiu levá-lo para aprender como forma de acalmar e disciplinar seu filho.

1916 - Carlos Gracie

1916Carlos foi apresentado ao Jiu-Jitsu aos 14 anos de idade por Mitsuyu Maeda e se tornou um ávido aluno por alguns anos. Os treinamentos sob a orientação de Maeda tiveram um impacto profundo em sua mente. Ele jamais havia sentido o nível de autocontrole e autoconfiança proporcionado pela prática do Jiu-Jitsu.
A afinidade que podia sentir com o próprio corpo a cada treino fez com que Carlos passasse a ter uma compreensão maior de sua natureza, de suas limitações e de suas forças, e lhe trouxe um sentimento de paz que ele nunca tinha sentido antes.
Os momentos com Maeda não duraram muito tempo. Passados menos de 5 anos do dia em que começou a treinar, Carlos teve que se mudar para o Rio de Janeiro junto com seus pais e irmãos. Chegando na então capital do Brasil com 20 anos, Carlos Gracie encontrou dificuldade em se adaptar à nova vida e trabalhar num emprego normal.
Apesar de trabalhar em instituições do governo, o espírito rebelde de Carlos não o deixava em paz. O desejo de ensinar a arte que tinha aprendido com Maeda já estava vivo e ele decidiu ir em busca disso. A profissão de professor de artes marciais no começo do século 20 no Brasil não era exatamente a mais promissora. O conhecimento que as pessoas tinham a respeito disso era praticamente inexistente, o que tornava muito difícil encontrar alunos dispostos a pagar para aprender.
As únicas pessoas que davam valor no que Carlos Gracie tinha para ensinar eram os integrantes da Polícia e uma oportunidade para dar aulas finalmente apareceu para ele no estado de Minas Gerais.
A paixão pelo Jiu-Jitsu e a dedicação de Koma em torná-lo um campeão fizeram o Carlos dar um novo sentido para sua vida. A partir de então, Carlos começou a utilizar e ver o Jiu-Jitsu como instrumento para ajudá-lo a encontrar seu rumo. Mais que isso, com o tempo ele optou pelo Jiu-Jitsu como um ideal pelo qual valia a pena lutar e o adotou com força e determinação. Carlos Gracie teve boas oportunidades profissionais. Após alguns anos em Minas, Carlos decidiu se mudar para São Paulo e então voltou para o Rio. Devido ao seu espírito independente e sua convicção nas grandes coisas que o Jiu-Jitsu podia fazer para as pessoas comuns, tornou-se difícil para ele restringir seus ensinamentos à Polícia.

FONTE: 
http://www.graciebarra.com/br/sobre-a-gracie-barra/jj-gb/historia/ - acessado em 29/09/2014

História do Jiu-Jitsu Parte 2

História do Jiu-Jitsu

Parte II

1882 - Kano Jiu-Jitsu

1882Jigoro Kano (1860-1938) ,membro do Ministério de Cultura e Artes Marciais do Japão, teve um papel importante no resgate da reputação do Jiu-Jitsu em momentos de paz.
Kano achavaque o Jiu-Jitsu podia servir, não apenas como instrumento de luta, mas também como uma maneira eficaz de educar o indivíduo epermitir que homens e mulheres adotassem um estilo de vida mais equilibrado com o desenvolvimentodo potencial de cada um. Em outras palavras, Kano percebeu que o Jiu-Jitsu poderia ser usado como uma poderosa ferramenta educacional capaz de favorecer o desenvolvimento de qualquer ser humano e o via como um apoio às metas japonesas de desenvolvimento social e econômico.
Complementando sua atualizada filosofia de treinamento, Kano se esforçou em adotar novos métodos de ensino e retirar técnicas perigosas. Estas mudanças permitiram aos praticantes treinos seguros mas muito intensos,nos quais cada um podia dar tudo de si – o que hoje conhecemos como luta ou treino livre.
Esta nova abordagem filosófica e metodológica da prática do Jiu-Jitsu – que ficou conhecida na época como Kano Jiu-Jitsu e mais tarde como Judô – causou um impacto muito positivo na sociedade japonesa e ajudou o Jiu-Jitsu a recuperar sua posição social que vinha decaindo desde a Restauração Meiji.
Complementando a profunda filosofia e os inovadores métodos de treinamento de Kano, muitas regras foram introduzidas a fim de redefinir o foco da prática e a luta de chão – a parte principal do Jiu-Jitsu Brasileiro – foi menosprezada restringindo-se a poucos movimentos.
Isso criou um paradoxo interessante: embora as mudanças feitas por Kano tivessem contribuído tremendamente para a sobrevivência da tradição de uma arte marcial milenar, o foco nas quedas criou um estilo de luta fragmentado que perdeu a ligação com a essência do Jiu-Jitsu e com a realidade do combate de verdade. Paralelamente a reconquista da reputação do Jiu-Jitsu na sociedade japonesa, ocorreu um declínio da luta de chão, que reunia as habilidades mais eficazes que o Jiu-Jitsu tinha a oferecer.
Entre os excepcionais alunos de Kano estava Mitsuyu Maeda, um lutador que se beneficiou com as inovações de Kano mas que tinha suas origens em outras escolas de Jiu-Jitsu que davam ênfase às habilidades de luta de chão e de defesa pessoal em situações reais de combate.
Maeda, que mais tarde ficou conhecido como Conde Koma, tinha habilidades acima da média e foi mandado ao exterior para ajudar a difundir o Jiu-Jitsu em diferentes culturas. Após viajar para muitos lugares incluindo os Estados Unidos, a América Central e Europa, Maeda desembarcou no Brasil em 1.914. Aqui ele iria conhecer um jovem rapaz chamado Carlos Gracie e plantar a semente que manteria viva a essência do Jiu-Jitsu.
FONTE:
http://www.graciebarra.com/br/sobre-a-gracie-barra/jj-gb/historia/ - acessado em 29/09/2014

História do Jiu-Jitsu parte1

História do Jiu-Jitsu

Parte I

2000 AC – As origens do Jiu-Jitsu

2000 ACÉ muito difícil precisar quando ou onde exatamente o Jiu-Jitsu se originou. Apesar dos esforços de muitos historiadores e de evidências que apontam para os monges budistas da Índia, elementos básicos de luta corpo a corpo podem ser encontrados em lugares como a Grécia, Índia, China, Roma e até na América nativa.
Ao tentar entender a origem definitiva do Jiu-Jitsu Brasileiro, deve-se evitar a simplificação de se atribuir sua criação a uma pessoa, a um grupo ou a uma época. O Jiu-Jitsu, como o compreendemos hoje, é uma maneira natural e intuitiva de combate que teve manifestações rudimentares em várias culturas e em diferentes momentos históricos.
Mas uma arte marcial não é composta apenas de técnicas ou estratégias de combate. A filosofia que define o propósito da prática e o código moral dos praticantes formam um elemento poderoso que não apenas determina a direção do desenvolvimento técnico mas a sobrevivência ou não da arte propriamente dita.

356 AC - O Jiu-Jitsu na Índia

356 ACA partir desse ponto de vista, faz todo sentido associar os monges budistas da Índia de cerca de 2.000 anos antes de Cristo com as origens do Jiu-Jitsu.
O sistema de valores budista de profundo respeito a todas as formas de vida permitiu o desenvolvimento de um sistema de defesa pessoal que visasse neutralizar uma agressão sem necessariamente machucar o agressor. Envolvido por importantes princípios budistas como o de agir de um modo não-prejudicial ou da busca do domínio próprio e do esclarecimento, o Jiu-Jitsu atendeu muito bem as necessidades de defesa pessoal dos monges e se espalhou por toda a Ásia em direção a China e mais tarde ao Japão, seguindo a expansão do budismo no continente.

1700 - O Jiu-Jitsu no Japão – A Era de Ouro e o Declínio da Arte Suave

Embora seja seguro presumir que versões rudimentares do Jiu-Jitsu tenham surgido em muitas culturas e em diferentes momentos, foi no Japão feudal do segundo milênio d. C. que a arte encontrou um terreno fértil que permitiu que ela se desenvolvesse e se estabelecesse como um estilo de combate muito difundido.
Num país dividido pelo sistema feudal, com cada feudo tendo seu próprio grupo de guerreiros –os samurais – o Jiu-Jitsu se tornou uma habilidade de luta necessária para a sobrevivência de combate. Mas o termo Jiu-Jitsu (jujutsu) não foi criado até o século 17 d. C., tornando-se, após esse período, um termo comum para uma grande variedade de treinamentos relacionados a luta corpo a corpo.
O Jiu-Jitsu se desenvolveu entre os samurais como uma maneira de derrotar, sem o uso de armas, um adversário armado e protegido com armadura. Por se mostrar ineficiente o ataque a um oponente com armadura, os praticantes aprenderam que os métodos mais eficazesde neutralizar um inimigo assumiam a forma de imobilizações, chaves em articulações e quedas.
Estas técnicas foram desenvolvidas em torno do princípio do usoda energia de um agressor contra ele próprio,ao invés de se opor a ela diretamente.
Entretanto, com a Restauração Meiji, um movimento político que pôs fim ao sistema feudal japonês e deu início a industrialização do país, a prestigiosa classe dos samurais perdeu sua importância original.
As radicais transformações políticas, culturais e sociais que aconteceram no Japão no século 19, fizeram o Jiu-Jitsu passar de uma arte de combate respeitável para prática ilegal, enquanto o governo se esforçava para repreender os combates sangrentos que estavam acontecendo entre os antigos e desempregados samurais e seus discípulos.

FONTE:
http://www.graciebarra.com/br/sobre-a-gracie-barra/jj-gb/historia/ - acessado em 29/09/2014

História do Muay Thai


História do Muay Thai




"Se alguém perguntar como o Muay-Thai surgiu, devemos voltar a pré historia quando a raça humana ainda era primitiva, quando as necessidades e as pressões naturais humanas exigiam a luta pela sobrevivência. A necessidade de se proteger o tempo todo, armas naturais se desenvolveram como ferramentas de ataque e defesa, esse é o começo da história como os humanos começaram a utilizar pés, joelhos, cotovelos e punhos para se defender. " (KRAITUS, 1988).

Isto mostra que o homem tem a necessidade de técnicas de defesa desde a sua origem, e que o Muay-Thai se desenvolveu através destas necessidades.

"Para falarmos da origem do Muay-Thai devemos voltar a mais de dois mil anos atrás para as tribos de Ao Lai que migraram do sul da China para as planícies centrais do Sião hoje conhecido como Tailândia, é difícil comprovar conclusivamente quando e onde a arte se originou, porque todos os documentos da historia tailandesa foram destruídos no período de Ayuddhaya (hoje Bangkok) quando Burma invadiu e saqueou a capital. A historia do Muay-Thai foi juntada pedaço a pedaço por informações que escaparam da destruição, e foram passadas através de gerações, boca a boca, professores para alunos. " (MOORE, 2004).
Os reis Naresuan e Taksin têm a reputação de terem estudado no Wat Phuttai Sawan (Cisne de Buddhai) em Ayuddhaya. Templo que se acredita ter sido construído pelo primeiro rei de Ayuddhaya, o rei U-Tanga de Pra Chao, conhecido como o rei Rama Thibodi por volta de 1350, e foi uma escola de artes marciais por muitos séculos. Os professores originais eram os Monges Budistas que ensinavam lutas com espadas, ninguém sabe ao certo de onde os monges vieram, mas acredita-se que do reino norte, em Lanna. A escola Phuttai Sawan ensinava o Krabi Krabong (a arte tailandesa das Armas), arte marcial utilizada nas batalhas em guerra. E assim acredita-se que durante estes combates, em todo este período de guerras, fora se desenvolvendo vários meios de defesa, entre os quais utilizavam: as espadas, lanças, escudos, arco e flecha, facas e o próprio corpo, usando as mãos, os pés, joelhos, cotovelos e a cabeça. Procurando um meio natural de defesa, em condições que estavam sem nenhuma arma em mãos, a fim de permanecerem vivos.
Assim como a Tailândia o Muay Thai também ao longo da historia teve mudanças em seu nome. Originalmente chamado de Mai, considerada Sawk, depois passou a ser Muay Pahuyuth, no sul da Tailândia era conhecida como Chayia, isto no período de Ratanakosin e igualmente em Sião. Todas estes ainda podendo ser chamados de Muay Kaad-cheurk (luta dos punhos cobertos), ou Muay Boran (encerramento do antigo ou velho significado).
Ao passar dos tempos muitas técnicas antigas foram perdidas, apesar do Muay Pahuyuth ainda ser ensinado na sua forma original. Mais à frente o Muay Pahuyuth começou a ser passado de professor para professor, o último grande mestre do Muay Pahuyuth foi Arjan Ket Sriyapai que foi professor de Arjarn Panya Kraitus que ensina ainda hoje.
Os primeiros relatos das lutas de Muay Thai ainda o deixavam muito perigoso, os quais não tinham limite de tempo para o combate, e ainda não continha o uso de luvas e apenas a utilização de cordas as quais envolviam as mãos, após as cordas envolvidas nas mãos eles as mergulhavam em resina para que endurecessem as mãos. Em alguns outros registros históricos, encontramos também casos de após mergulharem as mãos a resina, eles adicionavam areia e até mesmo vidro fino as mãos. Estes combates duravam até que o primeiro lutador não tivesse condição de permanecer em pé, ou até mesmo a morte. Isto parece ter ocorrido até o Reino de Rama VII em 1929, quando o uso de luvas foi introduzido, deixando o esporte menos perigoso aos participantes.
Antes de 1929 os lutadores lutavam apenas com cordas enroladas nas mãos, as quais eram mergulhadas em cola com vidro moído ou areia. Com o tempo o uso da cola e o vidro/areia foram eliminados e as cordas continuaram a ser utilizadas, na verdade até 1929 quando foram substituídas pelas luvas. (KRAITUS, 1988).
Hoje em dia ainda existem lutas ilegais que usam os costumes antigos, e até alguns que tem a permissão dos países envolvidos, que são realizados nas fronteiras, entre Tailândia e Birmânia, Laos e Camboja onde eles colocam um ringue e as lutas são casadas entre os países de cuja fronteira e realizam combates em que os lutadores não utilizam luvas, apenas as faixas enroladas nas mãos. Dependendo das fronteiras as regras estimulam round's de duração ou até que um dos lutadores não tenha mais condição de continuar no combate.
Dessa forma o Muay Pahuyuth foi se tornando um esporte tradicional na Tailândia e cada vez mais praticado por todos. Em 1941 foi iniciado o primeiro estádio de luta em Bangkok, o Rajadamnern, sua construção foi interrupta com a chegada da segunda guerra, mas e em agosto de 1945 eles retomaram as obras. Junto com o estádio foi criado um comitê de regras e regulamentos que ditavam os ataques e tempo permitido em combate. Em 23 de dezembro do mesmo ano o estádio foi aberto com as primeiras lutas, e assim se dava inicio ao moderno esporte tailandês, o Muay Thai.
Com a vinda do Rajadamnern à propagação do Muay Thai não demorou muito para avançar para fora do país. Em 1950 um americano levou dois tailandeses para Rochester - New York, para uma demonstração. Já em 1962 um outro americano levou um grupo de tailandeses para uma demonstração em uma feira de Seattle. Em 1970 muitos artistas e produtores de filmes de artes marciais japoneses visitavam a Tailândia a fim de conhecer o Muay Thai. Não demorou muito para que o esporte ficasse conhecido em todo o mundo. Sua diferença se dava na utilização dos golpes com os cotovelos e joelhos, estritamente eficientes e de estrema violência.
Através do Muay Thai outras artes foram surgindo, como o kickboxing. Isso acontece quando o Sr. Osamu Noguchi abriu uma academia em Bangkok, através da ajuda dos...
Na década de 70 o Muay Thai começa a tomar a Europa, diferente dos EUA os europeus mantiveram o nome, juntamente com todas regras, regulamentos, rituais e tradições. Em janeiro de 1984 foi fundada em Amsterdã a Associação Mundial de Muay Thai, com a presença de Tailândia, Holanda, França, Itália, Noruega, Suécia e Espanha. O representante holandês, Sr. Thom Harinck, fundou mais tarde a Associação Européia de Muay Thai. Ambas associações eram bem sucedidas em promover eventos de Muay Thai em toda a Europa e na Tailândia, assim permitindo pela primeira vez que lutadores estrangeiros lutassem na Tailândia. O sucesso foi imenso em todo o mundo, e conseqüentemente no seu país de origem. O aparecimento de um novo estádio foi logo inevitável em Bangkok, dando origem ao Lumpinne, outro grande estádio ao lado de Rajadamnern.
Em 1986 o Sr. Bunyuen Suyanatadha fundou a Associação Tailandesa Amadora de Muay Thai (AMTAT). Alguns meses mais tarde a associação expandiu seus interesses internacionais, cobrindo o sudeste Asiático e criando a Federação Internacional de Muay Thai (IFMA). O sistema amador exigia a utilização de equipamentos de proteção, como: capacete, caneleira, protetor bucal e protetor genital. Desta forma deixando o esporte mais seguro e incentivando o esporte em todo o mundo.
Durante anos organizando a Copa do Príncipe na Tailândia para atletas locais, a Associação decidiu em 1994 criar um evento internacional e a batizando de Copa do Rei, e já na sua segunda edição em 1997 havia mais de 25 países participando.
O primeiro torneio Amador Europeu de Muay Thai aconteceu em Manchester, Inglaterra em 1997 e organizado pelo Conselho Britânico de Muay Thai com oito países europeus participantes. O vice-presidente da Federação Internacional de Muay Thai, Sr Bunyuen Suyanatadha foi testemunha do evento e ficou muito orgulhoso do primeiro evento amador de Muay Thai fora da Tailândia.
Hoje o Muay Thai já esta em quase todos os países, seja no amador ou profissional, e muitos destes países já o reconhecem como esporte. E mais que isso, é respeitado em todo mundo como umas das artes marciais mais eficazes, e como uma herança da Tailândia para o mundo.



FONTE:

http://www.thaibrasil.com/historia-muaythai.php - acessado em 30/08/2014

MMA

MMA

"Mixed Martial Arts"




Mixed Martial Arts ou, em português, Artes Marciais Mistas constituem-se de um tipo de luta oficial em que os atletas que se confrontam podem utilizar golpes de mais de uma arte marcial. Em geral, é bastante comum que cada atleta tenha a sua especialidade em uma modalidade específica. Os embates permitem que a disputa ocorra em pé ou no chão, utilizando-se de técnicas específicas do judô, do caratê, do jiu-jtsu, do muay-thai, do boxe, do kickboxing e do wrestling.
A origem desse esporte, nos moldes como o conhecemos, é brasileira. Seu início se deu na década de 30, quando o jiu-jitsu, por meio de Hélio Gracie, tentava se estabelecer no país como uma arte marcial eficiente. Nesse contexto, eram promovidos confrontos entre lutadores de outras artes marciais contra especialistas em jiu-jitsu. Diferentemente das lutas que são observadas atualmente, nessa época não havia regras delimitando os confrontos, o que colocava em risco a vida dos lutadores. No entanto, a estratégia dos Gracie rendeu os frutos esperados: após vencer inúmeras lutas, o jiu-jitsu passou a ganhar popularidade.
A primeira organização de um torneio de MMA ocorreu nos Estados Unidos, por incentivo de Rórion Grace (filho de Hélio Grace). Trata-se do UFC – Ultimate Fight Championship, que se iniciou no ano de 1993, e que hoje movimenta cerca de 1,5 bilhão de dólares. Esse campeonato foi como alavanca para o surgimento de outros campeonatos que se tornaram tão importantes quanto o UFC, como é o caso do Strike Force. O Strike Force também apresentou uma inovação de extrema importância para o universo do MMA: são organizadas lutas também entre lutadoras mulheres, o que não ocorre no UFC.
As lutas são compostas por três rounds, de três minutos cada. A exceção se dá em decisão de cinturão, composta por cinco rounds, de três minutos cada um. As categorias masculinas são geralmente divididas em:
- Leve: até 70kg;
- Meio médio: até 77kg;
- Médio: até 84kg;
- Meio pesado: até 93kg;
- Pesado: até 120kg.
No que se refere às disputas femininas, elas ocorrem apenas em duas categorias:
- Meio-médio: até 61kg;
- Médio: até 66kg.
O Brasil ainda permanece com atletas em destaque. Exemplos são Vitor Belfort, Anderson Silva e Lioto Machida. Belfort, especialista em jiu-jitsu com excelentes conhecimentos de caratê, já foi nove vezes campeão do UFC, três vezes campeão do Cage Rage (campeonato em Londres) e cinco vezes campeão no torneio japonês Pride. Anderson Silva, faixa preta em jiu-jitsu, judô, praijed preto em muay-thai, além de ser cordão amarela em capoeira regional, é atual campeão do Cage Rage na categoria meio médio e do UFC, na categoria médio. Além disso, bateu o recorde de maior número de vitórias consecutivas no UFC; recorde de maior número de vitórias consecutivas para defesa do título, na mesma competição; e três vezes vencedor da luta da noite, também no UFC. Lyoto Machida é faixa preta em jiu-jitsu e em caratê shotokan, e já foi campeão da categoria meio pesado.




FONTE:

http://www.brasilescola.com/educacao-fisica/mma-mixed-martial-arts.htm - acessado em 30/09/2014

A volta de Anderson Silva

Segundo, Dana White, Presidente do UFC, diz que "Spider" deve voltar ainda em 2014                

O chefão do UFC, Dana White, mostrou sua surpresa com a recuperação da lesão do lutador brasileiro Anderson Silva



Em entrevista ao canal de TV CBS, do Estados Unidos, o presidente do UFC, Dana White revelou novo e surpreendente prazo para o retorno do multicampeão da categoria, o brasileiro Anderson Silva.

De acordo com o dirigente, Anderson já poderá andar sem muletas até o fim do mês e tem previsão de volta aos ringues ainda neste ano.

"A coisa mais maluca sobre isso é que quebrou sua canela no meio, algo brutal de se ver, mas ele já poderá andar sem muletas até o final deste mês, estará treinando em menos de seis meses e lutará antes do final deste ano. Agora, se romper o ligamento de um joelho, você fica pelo menos um ano e três meses sem lutar."

Anderson Silva se machucou gravemente em sua última luta, na tentativa de recuperação do cinturão contra o americano Chris Weidman, em dezembro de 2013.

Na ocasião, Anderson fraturou a tíbia e a fíbula em uma das imagens mais chocantes da história do esporte.


FONTE:

http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=374267 - Acessado em 30/09/14

Primeira Escola de Jiu-Jitsu no Brasil "A Era Gracie"

Primeira Escola de Jiu-Jitsu no Brasil

"A Era Gracie"


1925 - A Primeira Escola Gracie é Fundada – O Clã dos Gracie

1925A primeira Escola Gracie foi fundada em 1.925 na Rua Marquês de Abrantes, n° 106 no Rio de Janeiro. Com 23 anos de idade, Carlos Gracie conhecia bem os extraordinários benefícios que o Jiu-Jitsu poderia proporcionar à vida de uma pessoa e a fundação de uma escola representava um marco muito importante em seu projeto de fazer do Jiu-Jitsu um esporte nacional.
A escola da Marquês de Abrantes não era exatamente o que se espera de uma organização pioneira e tão poderosa quanto a do Jiu-Jitsu Gracie. Com poucos recursos e preocupado com o bem estar de seus irmãos mais novos, tudo que o Carlos podia oferecer era uma pequena casa cuja sala de estar ele transformou numa área de treinamento.
Nessa casa, Carlos juntou seus irmãos e os envolveu em seu projeto de vida. Ele sabia que seria impossível realizar um trabalho tão grande como esse sozinho e começou a ensinar os mais novos – Oswaldo(1.904), Gastão(1.906), George(1.911) e Hélio(1.913).
A primeira geração de irmãos Gracie que morou e trabalhou nessa mesma casa parece ter criado o espírito da família que foi transmitido por gerações e que foi tão importante para o extraordinário sucesso que a Família Gracie alcançou ao longo dos anos.
George Gracie
Dizem que George era o mais talentoso dos cinco irmãos. Nascido em 1.911, o Gato Ruivo, como era conhecido, recebeu atenção especial de Carlos por suas excepcionais habilidades. Talvez isso explique o porquê dele ter sido o que mais participou de disputas de MMA e de Jiu-Jitsu entre os irmãos.
Além de grande lutador, George foi professor e mentor e contribuiu muito para a disseminação do Jiu-Jitsu em diferentes regiões do Brasil. A maioria de seus alunos se referia a ele como um legítimo guerreiro, atribuindo-lhe o mérito por grande parte do que a Família Gracie foi capaz de realizar no país.
Gastão Gracie Jr.
Quando a Escola Gracie foi aberta, Gastão Gracie estava com apenas 19 anos de idade e já tinha um conhecimento básico de Jiu-Jitsu. Já que não gostava de lutar, ele ficou responsável pelas aulas e pela parte administrativa e continuou seus estudos até se formar.
Oswaldo Gracie
Com vinte e poucos anos, Oswaldo também era um lutador muito talentoso. Como tal, ele ajudou a consagrar o nome Gracie e sua contribuição como instrutor na escola de Carlos também foi muito importante.
Em 1.934, Oswaldo se mudou para Belo Horizonte e abriu uma Escola Gracie seguindo a mesma estrutura de programa criada por Carlos na Escola da Marquês de Abrantes. Anos mais tarde, ele se tornou instrutor da Polícia local, posição que manteve até o fim da vida. Apesar de morar em outro estado, ele nunca perdeu o contato com seus irmãos. Oswaldo lutou muitas vezes e ficou famoso por seu combate com João Baldi, um lutador de Greco-Romana duas vezes maior que ele. Oswaldo finalizou a luta com um estrangulamento em menos de um minuto.

FONTE:

http://www.graciebarra.com/br/sobre-a-gracie-barra/jj-gb/historia/ - ACESSADO EM 29/09/2014

História do UFC

História do UFC


O Ultimate Fighting Championship (UFC) foi uma invenção de Rorion Gracie, especialista no jiu-jitsu brasileiro, e de Arthur Davie, publicitário. Gracie queria promover a escola de artes marciais de sua família, centrada em técnicas voltadas para lutas verdadeiras e que descartava as mais indicadas para exibições ou demonstrações de estilo. Antes de se dedicar ao UFC, a família Gracie se tornou legendária por "O Desafio de Gracie", um convite aberto aos especialistas de qualquer técnica de luta para enfrentarem, numa luta real, um membro da família Gracie ou um dos estudantes de seus cursos.
Davie lançou a idéia de um torneio de artes marciais no grupo de entretenimento Semaphore (Semaphore Entertainment Group - SEG). Nesse torneio, especialistas em diferentes disciplinas das artes marciais se enfrentariam mutuamente para determinar qual o melhor estilo de luta. Segundo relatos, foi um dos empregados da SEG, chamado Michael Abramson, que usou pela primeira vez a expressão "O Campeonato de Vale-Tudo (The Ultimate Fighting Championship)". Em 12 de novembro de 1993, o SEG estreou o primeiro evento de UFC. Mais tarde, o evento seria conhecido como UFC 1.
O evento era organizado como um torneio (a maioria dos primeiros eventos de UFC seguiam esse padrão). O vencedor de uma luta era deslocado pela regra do torneio para enfrentar outro competidor. Davie designou alguns lutadores como alternativas, caso alguém ficasse incapacitado de continuar. O torneio apresentava mestres em caratê, boxe tailandês (kickboxing), boxe, jiu-jitsu e até mesmo em luta-livre de sumô. Royce Gracie, o irmão mais novo de Rorion, acabou vencendo o torneio depois que prendeu Gerard Gordeau com um mata-leão no embate final. 
O evento foi um sucesso e o SEG imediatamente planejou novos torneios. O SEG resolveu conservar o nome Ultimate Fighting Championship e designou quase todos os eventos futuros seqüencialmente (UFC 2, UFC 3, etc).


Royce Gracie
Ex-campeão do UFC
Royce Gracie

No início, os eventos do UFC eram muito diferentes dos de hoje. Não existia a classificação por peso - o menor lutador poderia enfrentar um lutador de sumô. As classes de peso seriam definidas para o torneio UFC 12 (embora tenham sido refinadas diversas vezes). Os lutadores podiam usar vestimentas típicas para seus estilos de luta. No início, o UFC tentou estabelecer experimentalmente quantos rounds poderiam ser travados. Nos primeiros anos alguns eventos não tinham limite para o número de rounds de cada luta, desejava-se que a luta prosseguisse até que um nítido vencedor se sobressaísse.
O confronto entre estilos enfraqueceu gradualmente. A maioria das lutas terminava no chão e muitas disciplinas apresentadas nos primeiros eventos de UFC não tinham foco nem treinavam a luta no solo. Royce Gracie venceu três dos quatro primeiros torneios, provando que a luta no solo era necessária para que se obtivesse sucesso. Os lutadores começaram a se adaptar, a expandir os respectivos repertórios de estilos e a incluir elementos da luta livre e de sujeições. Os eventos tinham poucos faixa-preta de artes marciais. O UFC logo descobriu que a faixa preta não significava necessariamente que seu usuário fosse bom lutador.
No começo, o UFC tinha eventos nos estados americanos que não possuíam comissões atléticas, tendo em vista evitar as regulamentações. Também não havia juízes. Mesmo depois da chegada dos juízes aos eventos, continuava a falta de parâmetros claros para julgamento de uma luta. Os juízes não podiam parar a luta, deveriam apenas se assegurar de que as poucas regras existentes fossem seguidas e testemunhar as desistências. Felizmente, o UFC deu autoridade aos juízes para interromper as lutas depois dos primeiros eventos.
Exceto pelo UFC 9, que apresentou uma série de lutas isoladas, todos os eventos do UFC desenvolviam-se como torneios até o UFC 18. Desse momento em diante, com exceção do UFC 23, todos os eventos passaram a apresentar lutas isoladas, os lutadores não precisavam mais se preocupar com várias lutas em uma mesma noite.
De acordo com Dana White, a evolução do UFC foi aleatória, pois nunca foi intencional. "Aquele espetáculo, o primeiro Ultimate Fighting Championship, deveria ter sido o único. Entretanto, foi tão compensador no pay-per-view que decidiram fazer outro, e depois mais outro. Nunca, nem em um milhão de anos, pensavam estar criando um esporte".
Gradualmente, o UFC introduziu mais regras e restrições, tanto para apaziguar os críticos como para modelar as artes marciais mistas ao formato de legítimo esporte. Infelizmente, nessa época, o SEG estava passando por dificuldades financeiras. Do UFC 23 ao UFC 29 o SEG ficou ameaçado de falência. Como resultado, o SEG não pôde mais arcar com o lançamento dos eventos em vídeos caseiros.
Controvérsias nos tribunais
O SEG fazia a promoção dos primeiros eventos do UFC como lutas brutais entre experts em artes marciais. Alegavam que as lutas não tinham restrições e que todas as lutas terminavam com um ineqüívoco vencedor. No final, diziam, o estilo superior das artes marciais acabaria por emergir. De tanto alardearem as lutas como brutais exibições de força, atraíram o olhar dos críticos.
Um desses críticos foi o senador dos Estados Unidos, John McCain. McCain era um fã do boxe e achava que as lutas de UFC eram parecidas com "brigas de galo humanas". Dentro desse ponto de vista, defendia que os eventos de UFC fossem banidos pelas prefeituras e governadores de Estado. Diversas lutas programadas tiveram seus calendários alterados no último momento, quando os estádios diziam que a permissão para o evento de UFC havia sido revogada.
Durante muito tempo o UFC resistiu em tomar providências para fazer parcerias com as comissões atléticas estaduais. Em vez disso, o SEG continuou a promover o MMA como esporte primitivo, o que só contribuía para aumentar o problema. Algumas emissoras de televisão a cabo se recusavam a transmitir os pay-per-views de UFC. As opções do SEG se tornavam mais e mais limitadas. Era tarde demais para o SEG se restabelecer quando o UFC resolveu adotar as regras impostas pela junta diretiva de atletismo de New Jersey.
FONTE:

http://esporte.hsw.uol.com.br/ufc4.htm - acessado em 29/09/2014

Principais faculdades de Educação Física No Brasil

As principais faculdades de Educação Física no Brasil são a USP em São Paulo(SP),UEL em Londrina(PR),Ufam em Manaus(AM) e Metrocamp em Campinas(SP).

FONTE:

http://guiadoestudante.abril.com.br/blogs/melhores-faculdades/category/educacao-fisica/- Acessado em 28/09/14

Faculdades de Educação Fisica na Baixada Santista

Há diversas faculdades de Educação Fisica na Baixada Santistas mas tem 3 faculdades que mais se destacam que é a Universidade Santa Cecília (Unisanta), a Faculdade de Bertioga (Fabe) e a Faculdade Alfa de Praia Grande. 

FONTE : 

 http://jornaldabaixada.uol.com.br/?p=17177 - Acessado em 28/09/14

Simbolo da Profissão de Educação Fisica


DISCÓBOLO


O Discóbolo de Mirón foi escolhido como símbolo da Educação Física por representar a força e o dinamismo característicos dessa profissão. Aprovada em reunião plenária do Conselho Federal de Educação Física, tal escolha está documentada no texto abaixo:

Art. 1º - Ficam aprovados o símbolo, a cor e o anel de grau da Profissão de Educação Física, como segue:

§1º - SÍMBOLO: Discóbolo - por estar baseado nos movimentos do corpo humano em ação. O Discóbolo de Mirón é a mais célebre das estátuas atléticas. Segundo pesquisa: "...o corpo revela um cuidadoso estudo de todos os movimentos musculares, tendões e ossos que fazem parte da ação; as pernas, os braços e o tronco inclinam-se para imprimir maior impulso ao golpe; o rosto não parece contorcido pelo esforço, mas calmo e confiante na vitória"(...). 

FONTE: 
http://www.cref1.org.br/simbolo.php - Acessado em 28/09/14